Melhores 2016
"O cinema é um modo Divino
de se contar a vida". Já dizia o genial Federico Fellini. Esse ano, cada
um à sua maneira, tivemos 5 cineastas que fizeram dessa sentença fellinianesca um
filme que contou a vida de forma Divina.
Primeiro temos os já
consagrados Pedro Almódovar e Quentin Tarantino, dois habitues de premiações, e
não por acaso, membros da Sala Vip do Museu. Temos um estreante na Sala Vip,
Paolo Sorrentino ganhou sua titularidade esse ano, mas já um ganhador dos
Melhores por A Grande Beleza. E por último, mas não menos importantes, e vocês
vão ver, dois candidatos a adentrar nas nossas famosas retrospectivas, Denis
Villeneuve e Kleber Mendonça Filho.
Em 5º podemos enumerar
Julieta, de Pedro Almodóvar como o filme de bela história com um diretor que
sabe nos entreter. No 4º, Os Oito Odiados de Quentin Tarantino com diálogos que
só ele sabe fazer e um clima característico de seu cinema. O 3º é um filme
sobre alienígenas que invadem a terra, mas apesar de trama B, o filme é
simplesmente genial. A Chegada. Já o 2º resolveu, completamente errado,
politizar e angariar mais espectadores com a polêmica, mas Aquarius,
definitivamente, não nasceu para isso, longe das polêmicas, é um relicário
delicioso de nostalgia com uma mão firme de cineasta-quase-estreante-que-parece-veterano.
O melhor filme de 2016 é uma
canção de amor. Juventude é uma junção de imagens perfeitas, trilha sonora
arrebatadora, e uma história maravilhosa. Aliás, como os outros 5, mas o que
faz desse ítalo-americano o melhor chama-se Paolo Sorrentino. Ele é um dos
gênios do cinema. Estamos vivenciando isso, e é uma honra.
A personalidade do ano, como
gosto de chamar, a figura central da imagem, ficou com a sensacional atriz Amy
Adams. Em 2002 ela se apresentou timidamente como Brenda em Prenda-me se for
Capaz de Steven Spielberg, esse ano ela roubou qualquer cena em que participou.
Um leitor mais atento percebeu
que cometi um pequeno deslize acima. Eu cito "outros 5" junto com Juventude,
ficou faltando um. Esse não é um filme, mas podemos dizer que sim, ele é uma
série, mas não é um seguimento. San Junipero pode, e DEVE, fazer parte dessa
lista. Dirigido pelo desconhecido Owen Harris e criado e roteirizado por
Charlie Brooker, San Junipero faz parte da séria Black Mirror e é uma história
maravilhosa, dirigida com um toque dos anos 80 digna de grandes nomes.
Comentários
E que apreço tenho por Amy Adams, mas não considerei 2016 um grande ano para ela - sabiamente, o senhor deve ter ignorado "Batman Vs. Superman". Pra mim, foi o ano de Isabelle Huppert e Sonia Braga.
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