François Ozón
François Ozón
Nascido em Paris, em 15 de novembro de 1967, é um escritor e cineasta francês. Obteve reconhecimento internacional pelos seus filmes 8 Mulheres (2002) e Swimming Pool – A Beira da Piscina (2003). Dois espetáculos de filme.
Nascido em Paris, em 15 de novembro de 1967, é um escritor e cineasta francês. Obteve reconhecimento internacional pelos seus filmes 8 Mulheres (2002) e Swimming Pool – A Beira da Piscina (2003). Dois espetáculos de filme.
François Ozón é considerado como um dos mais importantes jovens realizadores na categoria "New Wave" do cinema francês. Em 1990, já depois de se tornar mestre em cinema pela Universidade de Paris, François Ozón ingressou na conceituada escola francesa de cinema La Femis, uma espécie de actors studio francês. A partir dai Ozón realizou diversos curtas metragens em super-8, 16mm e 35mm, tais como Une robe d'été (1996) e Scènes de lit (1998) que já refletiam o seu estilo particular.
A sua estreia em longas metragens foi com a comédia Sitcom (1998), que foi um sucesso de crítica e público, e entrou em competição na La Semaine Internationale de la critique, no Festival de Cannes de 1998. Após a adaptação da obra Gotas de água em Pedras Escaldantes (2000) de Werner Fassbinder – seu cineasta favorito, veio o filme que o tornou conhecido no mundo, 8 Mulheres (2002) que conta com um elenco notável de belas estrelas francesas como Catherine Deneuve, Fanny Ardant, Isabelle Huppert, Virginie Ledoyen e Emmanuelle Béart, além de Ludivine Sagnier, ainda garota. O filme é um musical, com uma sucessão de números inspirado nos melhores musicais dos anos 50 de Hollywood.
Um ano depois com Swimming Pool (2003), estrelado por Charlotte Rampling e Ludivine Sagnier, François Ozón passou ao status de cineasta de respeito. Essa película foi considerada por Ozón como sendo seu filme mais pessoal, e que dá a visão do difícil processo de criação de um argumento cinematográfico.
De sua obra, logo de cara percebe-se a preocupação estética e de roteiro. Sem recorrer a mudanças de câmera inusitadas, seus filmes são caracterizados por uma veia satírica e um sopro de sexualidade constante.
Farão parte da revisita a obra do cineasta os filmes: Sob a Areia (2000), 8 Mulheres (2002), Swimming Pool (2003), Amor em 5 Tempos (2004), O Tempo que Resta (2005), Angel (2007), Ricky (2009), O Refúgio (2009), Potiche (2010) e Dentro da Casa (2012).
Comentários
Abs!
Abs.
Mas tudo bem, nada que estrague a obra. Quando tiver oportunidade irei conferir esses outros filmes.
Belo post!
Rogério, espero que possa contribuir para seu conhecimento desse cineasta.
Ramon, eu adorei o final, mas só gostei mesmo da segunda vez que assisti, talvez ele dê essa cara mesmo, mas da segunda vez achei brilhante, principalmente pq acompanhei minuciosamente cada detalhe da pelicula, mas vamos voltar a esse debate no post do filme. Abs
De fato, os takes da piscina são excelentes. Mas se isso só bastasse, nem precisava fazer um filme: bastaria produzir um ensaio fotográfico. Prova disso é a foto que você escolheu, que não se movimenta e é linda!
Escrevi demais! hahaha.. Abs!!
PS: me passa seu MSN que a gente troca mais prosa
Quero muito ver 8 Mulheres, o qual também já conhecia!
Cara, você está na comuna dos blogueiros cinéfilos né!?
Bom...se não estiver, dê uma olhada:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=34327998
Está ótima...boas discussões e ótimos críticos presentes, rsrsrs!
Dê uma força lá!
Abraço!
Quero muito assistir "Angel", até porque o Ozon fala tão bem desse filme, que eu estou super curiosa para conferir o que é que ele tem de tão legal!! :-)
Wiliam, infelizmente não sei usar o orkut.
Vinicius, valeu pela concordância no texto.
Kamila, legal que vc tb gosta do cineasta, espero que curta a retrospectiva.
Bom, se posso recomenda-lo, comece pelo Swimming Pool, e não perca Amor em 5 Tempos.
"Inteligentíssima" sua fundamentação: afinal, aos citadinos o céu; aos provincianos, o inferno.
Qto ao fato de vc não ter gostado do roteiro, isto me é bem compreensível: os roteiros mais abstratos típicos do cinema francês são menos acessíveis de fato. Por outro lado, roteiros plenos de ações e imagens fantásticas típicos do cinema americano em geral são bem mais populares.
Não se preocupe, sua opinião é bem típica.
Saudações,
Frederico