Regras do Brooklyn

Na escola católica ensinaram que Jesus morreu por nossos pecados. Com seu sangue Ele fez o sacrifício extremo. Dando sua vida.
Um erro recorrente ao se fazer um filme de máfia é o de usar o exemplo O Poderoso Chefão (1972) como referência. O clássico, e melhor filme da humanidade em qualquer lista que se preze, do escritor Mario Puzo talvez tenha fabricado um gênero, apesar da falta de características cinematográficas que o valha, mas, como acontece com o cinema norte-americano, o clichê excessivo, a glamurização e a falta de densidade às personagens acabam por transformar 8 em cada 10 produções do tema, bombas monstruosas.
Regras do Brooklyn pode se encaixar na lista dos 2 filmes que se safam. Ambientado durante o período de transição, e extrema violência, da família Gambino, uma das cinco organizações mafiosas de Nova Iorque, a película se vale do tema e das tradições para narrar a vida de 3 amigos de infância Michael (o não-ator Freddie Prinze Jr.), um malandro que quer se formar em direito, Carmine (Scott Caan – filho de James e mesmo estilo de interpretação), um malandro que quer se formar na máfia, e Bobby (o fraco e desconhecido Jerry Ferrara), um pão duro que quer casar e ser carteiro. Em comum a infância em colégio católico, e a vida no bairro controlado pelo mafioso Caesar (Alec Baldwin).
A amizade dos três será posta em cheque enquanto cada um tenta viver a sua vida. Michael enrolando na escola e atrás da colega Ellen (Mena Suvari), Carmine tentando mostrar-se apto à cosa nostra, e Bobby sem muitas ambições. Apesar do elenco beirando o ridículo, esse Prinze Jr. parece saído das aulas de teatro das escolinhas do ginásio, o diretor consegue dar ritmo ao excelente roteiro de Terence Winter, um dos roteiristas de Família Soprano (1999).
Comentários
Vinicius, esse elenco até impressiona pela falta de qualidade.
Séries Links
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=35092817
Swingtown
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=49191660
O conteúdo das duas é só para membros.
Abraço
Com sua crítica positiva vou dar uma chance, apesar do "elenco beirando o ridículo" (que dor!).
Abs!