De Olhos bem Fechados
Eyes Wide Shut – Stanley Kubrick – 1999
Tom Cruise certa vez disse que esse filme ainda seria um sucesso, depois do fracasso que foi sua passagem pelo cinema. Talvez uma explicação para esse insucesso seja o magistral trailer/teaser feito pelo próprio Stanley Kubrick que invadiu cinemas e televisões no mundo inteiro. O trailer em questão trata-se de uma cena do filme no qual o personagem de Tom Cruise vai ao encontro de Nicole Kidman que, nua, tira os brincos em frente ao espelho dançando suavemente ao som da música “Baby Did A Bad Bad Thing”* de Chris Isaak. Esse pequeno trailer atraiu aos cinemas o público que não era seu alvo e não pelo erro de percepção de Kubrick, mas sim pela cultura de tratar o sexo como algo apelativo e proibido.
Baseado no livro Traumnovelle*, de 1926, do escritor austríaco Arthur Schnitzler, contemporâneo, conterrâneo e amigo de Sigmund Freud e que traduziu em suas obras várias teorias Freudianas, Schnitzler aliás chamava Freud de irmão gêmeo tal era o grau de proximidade dos pensamentos. Muitos críticos afirmam que Arthur traduziu na ficção o que Sigmund pesquisou na ciência.
Kubrick levou 20 anos para adaptar o livro ao cinema e, enquanto finalizava a película, morreu. O filme foi todo rodado em Londres, apesar da trama se passar em Nova Iorque, cidade natal de Kubrick. O casal William “Bill” Harford (Tom Cruise) e Alice (Nicole Kidman) que, depois de uma discussão sobre ciúmes, revela a Bill que nunca o traiu, mas sentiu um forte desejo por um desconhecido. O médico Bill, que nunca tinha sentido ciúmes da esposa, tem, nesse momento, uma crise e, enquanto imagina um ato de traição da esposa, passa a buscar novas experiências sexuais pelas ruas de NY, até parar numa grande orgia religiosa, descrita no livro “O Código Da Vinci”.
É uma grande discussão da relação. Parecem o casal perfeito, bonitos, ricos, com uma filha saudável, mas que sexualmente tornaram-se frios.
Como o próprio título nos diz, “Olhos Escancaradamente Fechados”, muitas vezes nossos sonhos são frutos da realidade.
* Amor, fiz uma coisa muito má;
* Novela do Sonho.
Tom Cruise certa vez disse que esse filme ainda seria um sucesso, depois do fracasso que foi sua passagem pelo cinema. Talvez uma explicação para esse insucesso seja o magistral trailer/teaser feito pelo próprio Stanley Kubrick que invadiu cinemas e televisões no mundo inteiro. O trailer em questão trata-se de uma cena do filme no qual o personagem de Tom Cruise vai ao encontro de Nicole Kidman que, nua, tira os brincos em frente ao espelho dançando suavemente ao som da música “Baby Did A Bad Bad Thing”* de Chris Isaak. Esse pequeno trailer atraiu aos cinemas o público que não era seu alvo e não pelo erro de percepção de Kubrick, mas sim pela cultura de tratar o sexo como algo apelativo e proibido.
Baseado no livro Traumnovelle*, de 1926, do escritor austríaco Arthur Schnitzler, contemporâneo, conterrâneo e amigo de Sigmund Freud e que traduziu em suas obras várias teorias Freudianas, Schnitzler aliás chamava Freud de irmão gêmeo tal era o grau de proximidade dos pensamentos. Muitos críticos afirmam que Arthur traduziu na ficção o que Sigmund pesquisou na ciência.
Kubrick levou 20 anos para adaptar o livro ao cinema e, enquanto finalizava a película, morreu. O filme foi todo rodado em Londres, apesar da trama se passar em Nova Iorque, cidade natal de Kubrick. O casal William “Bill” Harford (Tom Cruise) e Alice (Nicole Kidman) que, depois de uma discussão sobre ciúmes, revela a Bill que nunca o traiu, mas sentiu um forte desejo por um desconhecido. O médico Bill, que nunca tinha sentido ciúmes da esposa, tem, nesse momento, uma crise e, enquanto imagina um ato de traição da esposa, passa a buscar novas experiências sexuais pelas ruas de NY, até parar numa grande orgia religiosa, descrita no livro “O Código Da Vinci”.
É uma grande discussão da relação. Parecem o casal perfeito, bonitos, ricos, com uma filha saudável, mas que sexualmente tornaram-se frios.
Como o próprio título nos diz, “Olhos Escancaradamente Fechados”, muitas vezes nossos sonhos são frutos da realidade.
* Amor, fiz uma coisa muito má;
* Novela do Sonho.
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