Psicopatas do Cinema
Segundo
o dicionário, psicopata é um indivíduo clinicamente perverso, que tem
distúrbios mentais graves. Uma pessoa que sofre de uma condição que afeta a sua
forma de interação social, muitas vezes se comportando de forma irregular e
anti-social. A 7ª arte ajudou a explorar esse universo de várias
maneiras, desenhando personalidades díspares, mas semelhantes em seu objetivo.
Dr. Hannibal Lecter, de Anthony Hopkins em O Silêncio dos Inocentes (1991), é o que tem mais aprofundamento psicológico, também pelo fato, dele próprio, ser um Psiquiatra. Ao contrário dos outros, é uma pessoa que tem relações sociais, até se afeiçoando, como foi com Clarice. Criado por Thomas Harris em 1981.
Anton Chigurh, de Javier
Bardem em Onde os Fracos Não tem Vez (2007), possuía um senso egoísta. Se era
para realizar determinada missão, não importava o que iria passar, mesmo que se
prejudicasse, iria cumpri-la. Falta de humor e uma moeda completavam suas
características, criada pelo escritor Cormac McCarthy.
Coringa, de Heath Ledger em
Batman: Cavaleiro das Trevas (2008), traz pro mundo real a psicopatia de uma
personagem dos quadrinhos. Com humor negro e uma dose de sarcasmo revelou-se o
maior vilão enfrentado pelo Homem Morcego.
John Doe, de Kevin Spacey em
Seven: Os Sete Crimes Capitais (1995), outro inteligente, devorador de livros e
que planeja sua atividade psicopata com maestria. Frio e calculista.
Patrick Bateman, de Christian
Bale em Psicopata Americano (2000), é rico, materialista, investidor financeiro
de Wall Street, vida social agitada, e um ensandecido psicopata. Criado por
Bret Easton Ellis.
Jack Torrence, de Jack
Nicholson em O Iluminado (1980), um escritor com bloqueio criativo, que passa a
perseguir a esposa e o filho dentro de um hotel abandonado no meio da neve.
Criado por Stephen King, um Mestre nessa área.
Billy The Kid, de Sam Rockwell
em A Espera de um Milagre (1999), também originário da cabeça de Stephen King,
Billy é um psicopata que flerta com o humor e a inconsequência.
Norman Bates, de Anthony
Perkins em Psicose (1960), traz as características e o diagnostico em si.
Criado com a mãe, desenvolve o Transtorno Dissociativo de Identidade. Criado
por Robert Bloch.
Mickey e Mallory Knox, de Woody Harrelson e
Juliette Lewis em Assassinos por Natureza (1994), são os psicopatas da TV,
gostam da carnificina, mas deixam sempre um sobrevivente para contar a
história. Criado por Quentin Tarantino quando ainda trabalhava como atendente
numa locadora de vídeos.
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