O Preço da Traição
Chloe – Atom Egoyan – 2009 (Cinemas)
Dificilmente comento sobre as escolhas técnicas do cineasta aqui no blog porque acho muita prepotência, e ou inveja, um amador falar de um profissional. Porém é impossível comentar sobre Chloe sem alfinetar o diretor egípcio Atom Egoyan. Com um ótimo roteiro em mãos, refilmagem do francês recém-lançado aqui Nathalie (2003), uma atriz do quilate de Julianne Moore, que de quebra ainda está linda, e um ator profissional como Liam Neeson – foi durante as filmagens que sua esposa Natascha Richardson morreu, e ele voltou ao trabalho apenas alguns dias depois – Atom conseguiu estragar tudo. Isso sem falar na premissa de uma cena quente de Julianne e a jovem Amanda Seyfried, que interpreta a prostituta Chloe contratada pela ginecologista Catherine (Moore) para seduzir seu marido, David (Neeson), porque desconfia que ele lhe é infiel constantemente.
Egoyan opta por transformar a película num suspense bobo e frio ao contrário do original que prima pelo suspense gradativo e provocativo, e isso demonstra sua intenção em ser uma espécie de diretor-padrão para os estúdios hollywoodianos, desde que foi importado pela indústria norte-americana. O diretor acha que colocar sua marca é encher as cenas de espelhos.
A mania dos estadunidenses em transformar os filmes de outros países em sucessos próprios é uma idéia absurda e desnecessária de monopolizar o cinema. Sabemos que não se trata de falta de criatividade, as séries de TV estão dando show, está na hora de começarmos, nós mesmos cinéfilos, a limpar a mediocridade (de mediano) que nos trazem.
Dificilmente comento sobre as escolhas técnicas do cineasta aqui no blog porque acho muita prepotência, e ou inveja, um amador falar de um profissional. Porém é impossível comentar sobre Chloe sem alfinetar o diretor egípcio Atom Egoyan. Com um ótimo roteiro em mãos, refilmagem do francês recém-lançado aqui Nathalie (2003), uma atriz do quilate de Julianne Moore, que de quebra ainda está linda, e um ator profissional como Liam Neeson – foi durante as filmagens que sua esposa Natascha Richardson morreu, e ele voltou ao trabalho apenas alguns dias depois – Atom conseguiu estragar tudo. Isso sem falar na premissa de uma cena quente de Julianne e a jovem Amanda Seyfried, que interpreta a prostituta Chloe contratada pela ginecologista Catherine (Moore) para seduzir seu marido, David (Neeson), porque desconfia que ele lhe é infiel constantemente.
Egoyan opta por transformar a película num suspense bobo e frio ao contrário do original que prima pelo suspense gradativo e provocativo, e isso demonstra sua intenção em ser uma espécie de diretor-padrão para os estúdios hollywoodianos, desde que foi importado pela indústria norte-americana. O diretor acha que colocar sua marca é encher as cenas de espelhos.
A mania dos estadunidenses em transformar os filmes de outros países em sucessos próprios é uma idéia absurda e desnecessária de monopolizar o cinema. Sabemos que não se trata de falta de criatividade, as séries de TV estão dando show, está na hora de começarmos, nós mesmos cinéfilos, a limpar a mediocridade (de mediano) que nos trazem.
Comentários
tenho um blog tbm de cinema
mto bom o seu
esse filme ae nao me atraiu..
agora, gostei mto da publicidade da fox...no post abaixo heheh
entre em http://publicandobr.blogspot.com
Estou esperando o filme estreiar aqui na minha cidade para conferir.
Ótima crítica !
cinemapublico.blogspot.com