Há Tanto Tempo que te Amo
Il y a Longtemps que Je T’aime – Philippe Claudel – 2008 (Cinemas)
A pior prisão é a morte do seu filho. E dessa prisão não se sai nunca. Esse é o sentimento de Juliette, e é caracterizado em cada centímetro de expressão do seu rosto. Juliette passou 15 anos na prisão, e agora, em liberdade, recebe o apoio da irmã Léa (Elsa Zylberstein), que tenta ressocializá-la no convívio com sua família.
O tema da reinserção social é uma linha que a película do diretor, mais conhecido como escritor, Philippe Claudel, segue. Porém não é a única linha. Paralelamente, o tema da maternidade passa como uma nuvem de dúvida no espectador. Claudel, um estreante por trás das câmeras, define desde o inicio o foco de seu filme, o rosto da atriz Kristin Scott Thomas, explorado nos materiais promocionais também. Essa escolha é fundamental para manter o mistério da trama e avançar com as duas linhas até seu final, quando se encontram num desfecho sensacional, tanto do ponto de vista da interpretação de Kristin, como pela película.
A atriz inglesa Kristin Scott Thomas, uma das musas desse blog, interpreta uma parisiense sem dificuldades, já que foi casada com um médico francês e mora em Paris desde os 19 anos. É sobre suas costas que o filme cresce e se apóia. Suas expressões são captadas por diversos close-up’s durante as quase 2 horas de projeção. É o papel de sua carreira e ela prova todo seu talento.
Há Tanto Tempo que te Amo é melhor ser visto sem muita informação, ele vai trabalhando o psicológico do espectador a todo o momento, criando não só um clima de mistério, mas uma dúvida permanente e vigiada através dos atos e poucas informações que o diretor vai soltando durante o filme.
A pior prisão é a morte do seu filho. E dessa prisão não se sai nunca. Esse é o sentimento de Juliette, e é caracterizado em cada centímetro de expressão do seu rosto. Juliette passou 15 anos na prisão, e agora, em liberdade, recebe o apoio da irmã Léa (Elsa Zylberstein), que tenta ressocializá-la no convívio com sua família.
O tema da reinserção social é uma linha que a película do diretor, mais conhecido como escritor, Philippe Claudel, segue. Porém não é a única linha. Paralelamente, o tema da maternidade passa como uma nuvem de dúvida no espectador. Claudel, um estreante por trás das câmeras, define desde o inicio o foco de seu filme, o rosto da atriz Kristin Scott Thomas, explorado nos materiais promocionais também. Essa escolha é fundamental para manter o mistério da trama e avançar com as duas linhas até seu final, quando se encontram num desfecho sensacional, tanto do ponto de vista da interpretação de Kristin, como pela película.
A atriz inglesa Kristin Scott Thomas, uma das musas desse blog, interpreta uma parisiense sem dificuldades, já que foi casada com um médico francês e mora em Paris desde os 19 anos. É sobre suas costas que o filme cresce e se apóia. Suas expressões são captadas por diversos close-up’s durante as quase 2 horas de projeção. É o papel de sua carreira e ela prova todo seu talento.
Há Tanto Tempo que te Amo é melhor ser visto sem muita informação, ele vai trabalhando o psicológico do espectador a todo o momento, criando não só um clima de mistério, mas uma dúvida permanente e vigiada através dos atos e poucas informações que o diretor vai soltando durante o filme.
Comentários
Abs, bom fim de semana!
Abs!
Talvez porque o filme seja bem oco mesmo.