Austrália
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq0L2wcBSBDVROg-tNnXCgFEvYoqk8PcTBGfD_1sJ8YKlfO_P5I0OYrwWkiDb-vLIVn2Qnrf_INRm5nawjhtq2vAFLFD0G_H1UnAOHYo1aVDd7VUv0eePR49q8oy2SdsJK4_Pywg/s400/Austr%C3%A1lia.jpg)
O avô me ensinou a lição mais importante de todas. Contar história.
O épico Austrália se divide em três atos: Musicais hollywoodianos, Baz Luhrmann, e Nicole Kidman.
O Mágico de Oz. Na festa de entrega do Oscar, o apresentador Hugh Jackman não cansava de repetir: “os musicais não acabaram”, como se tivesse sido obrigado a entoar aquela frase. Porém, quem conhece um pouco do cinema norte-americano sabe que os musicais nunca irão se acabar, eles podem sim sofrer alterações que, aliás, já sofreram, mas é um gênero, como o policial, tipicamente estadunidenses, que tem seus altos e baixos. Ao contrário dos movimentos, que tem seu final, ou sua finalidade, o musical sempre vai ter espaço, e principalmente talentos para se produzir filmes deste gênero. Austrália não é um musical ao pé da palavra, mas é sim feito de música. E como épico que se assume, não sobrevive sem alguns acordes nas suas cenas grandiosas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-gHfbJia6vN4XPw5uZ3lsDLQnJjBc5xJWqi0X59_p9Kj8ilgezd4xkruS3jZWeALDFoblyVsYcQxTGirkxqlubXE4qnW6Mvgp7fYdhBYXgTNjio0FXPhQdYSSYnyKX9-0-aA7hA/s400/Austr%C3%A1lia2.jpg)
Botox. Lady Sarah Ashley é interpretada pela atriz fetiche do cineasta, Nicole Kidman. A ex-senhora Tom Cruise está à vontade no papel, talvez disso venha à crítica negativa à sua interpretação, reconhecida até pela própria, mas acho uma performance bastante elogiável, sem amarras, sem trejeitos catedráticos, mostrando seus pontos fracos, e uma aplicação errônea de botox nos lábios (quem sabe até não foi para caracterização da personagem!?!). Kidman aceitou o papel sem ler o roteiro, o que demonstra sua confiança no diretor. Quando é assim, todos os pecados são perdoáveis.
Austrália tem um pecado. Marketing. E talvez suas quase 3 horas de duração – são 2 horas e 40 minutos. Porém é um filme belíssimo, contado através dos olhos de uma criança aborígene, interpretado por um dos casais mais charmosos do cinema mundial, dirigido pelo maior mestre vivo do gênero musical/épico, e com um roteiro que prende sua atenção do inicio ao fim.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3dyHfC94DaPdsA-Y0rMLOAhBb4RHb7zjPC5z-b_LYqBSXExCeqGs3BwNKmisbqsKNy0G-nLPcTifBRyFEDMLs0698qYz3a5ZBTNOcDOnlMpytf0yQg8tqEqHiXq-HUl7WhT3-LQ/s400/Austr%C3%A1lia3.jpg)
Vou te cantar pra mim.
Somewhere, over the rainbow, skies are blue. And the dreams that you dare to dream. Really do come true.
Comentários
Abs!
E quinta o Roth cai. Pelo bem do Grêmio, eu acredito.
Abss!!