As Duas Faces da Lei
Righteous Kill – Jon Avnet – 2008 (Cinemas)
A maioria das pessoas respeita o distintivo, todos respeitam o revólver.
Depois do bom Fogo contra Fogo (1995) de Michael Mann, Al Pacino e Robert De Niro se juntam mais uma vez no que parece ser mais uma obsessão de Hollywood. A presença dos astros pode até provocar a curiosidade do público cinéfilo, se fosse há 30 anos. Fora isso a atuação dos dois ícones da interpretação serve como chamariz maior para um filme mediano.
Encomendado pela Millenium Films, e roteirizado pelo bom Russell Gewirtz, Righteous Kill (algo em torno de Assassinatos com Virtudes) peca na trama justamente onde ela se ampara - o duelo de interpretações dos monstros consagrados De Niro e Pacino. Há algum tempo os dois atores andam no piloto automático, e não seria num projeto como esse, dirigido pelo medíocre Avnet que uma contenda digna dos astros iria ressuscita-los.
Se os papéis principais da película fossem interpretadas pelos dois coadjuvantes, John Leguizamo e Donnie Wahlberg (o mais talentoso dos irmãos), o filme repetiria o sucesso de O Plano Perfeito (2006), também roteiro de Russell Gewirtz. Porém a aguardada - e celebrada pela indústria norte-americana, nova colaboração de Al Pacino e Robert De Niro deixou claro que ninguém joga só pelo nome, tem que mostrar serviço. O que também abre caminho para uma nova empreitada da dupla, que seria facilmente bancada por Hollywood, e que poderia se tornar uma espécie de novo gênero. Tomara que não nos leia.
A maioria das pessoas respeita o distintivo, todos respeitam o revólver.
Depois do bom Fogo contra Fogo (1995) de Michael Mann, Al Pacino e Robert De Niro se juntam mais uma vez no que parece ser mais uma obsessão de Hollywood. A presença dos astros pode até provocar a curiosidade do público cinéfilo, se fosse há 30 anos. Fora isso a atuação dos dois ícones da interpretação serve como chamariz maior para um filme mediano.
Encomendado pela Millenium Films, e roteirizado pelo bom Russell Gewirtz, Righteous Kill (algo em torno de Assassinatos com Virtudes) peca na trama justamente onde ela se ampara - o duelo de interpretações dos monstros consagrados De Niro e Pacino. Há algum tempo os dois atores andam no piloto automático, e não seria num projeto como esse, dirigido pelo medíocre Avnet que uma contenda digna dos astros iria ressuscita-los.
Se os papéis principais da película fossem interpretadas pelos dois coadjuvantes, John Leguizamo e Donnie Wahlberg (o mais talentoso dos irmãos), o filme repetiria o sucesso de O Plano Perfeito (2006), também roteiro de Russell Gewirtz. Porém a aguardada - e celebrada pela indústria norte-americana, nova colaboração de Al Pacino e Robert De Niro deixou claro que ninguém joga só pelo nome, tem que mostrar serviço. O que também abre caminho para uma nova empreitada da dupla, que seria facilmente bancada por Hollywood, e que poderia se tornar uma espécie de novo gênero. Tomara que não nos leia.
Meu nome é David Fisk (De Niro). Detetive de primeiro grau. Eu estive na polícia de Nova Iorque por mais de 30 anos. Naquele tempo, matei umas 40 pessoas. A confissão prematura nos carrega ao estilo de Gewirtz. Enquanto voltamos na trama para descobrir o motivo dos assassinatos com virtudes do título, o diretor prefere explorar elementos secundários e personagens pouco desenvolvidas, como a da linda e excelente Carla Gugino, que mantém um romance sexual com Turk, apelido de Fisk, e tem um suave flerte com Rooster (Al Pacino) parceiro de longa data de Turk.
Comentários
Abs!
Dále GRÊMIO!!!!!
Abs!
Só um adendo: eu não acho Avnet medíocre. Ele dirige com muita sensibilidade o simpático Tomates Verdes Fritos (mas só tb)...
Abs.
Partir do principio de que só a presença dos dois iria garantir sucesso é mt burrice do estúdio.
Mas, bem que os dois podiam ter declinado essa participaçao - eles já tao com o bolso cheio, pra que fazer isso?
Abraço!!!