Violência Gratuita
Funny Games U.S. – Michael Haneke – 2007 (Cinemas)
Porque você só não nos mata logo?
Você está se esquecendo da importância do entretenimento.
Ann, George e Georgie (Naomi Watts, Tim Roth e o pequeno Devon Gearhart) formam a família tradicional do novo século. Imbuídos de passarem um final de semana tranqüilo na casa do lago, eles são surpreendidos pelos jovens Paul e Peter (Michael Pitt e Brady Corbet) e um jogo sádico.
Refilmagem, quadro a quadro, do cult austríaco homônimo de 1997, também dirigido por Haneke, Violência Gratuita é um ensaio sobre a violência de cada um de nós. O que nos levou a assistirmos a esse filme, e o que nos levou a irmos até o final dessa experiência, mesmo quando, em vários momentos, o cineasta nos faz essa pergunta através do excelente ator Michael Pitt, que interpreta um dos sádicos.
Assim como já tinha feito com Caché (2005), o diretor alemão abusa da metalinguagem para criar seu estudo apontador e provocador. Confesso que sou muito curioso sobre o cinema de Michael Haneke, algo me provoca a ver suas películas e continua me atraindo. Um triângulo das bermudas para um pescador, ou seja, algo novo num território conhecidíssimo.
O debate principal – a violência de nossa sociedade –, é exposta de uma forma que nos coloca no centro do questionamento. Pois, se usamos a violência como ferramenta para educar, Paul e Peter são dois frutos de nossas metodologias.
Haneke usa todos os elementos principais do cinema (som, edição, fotografia, interpretação e roteiro) para algo maior, o próprio filme. A utilização em nenhum momento é um experimento, eles têm um propósito muito claro e definido, no mínimo na cabeça do cineasta. É algo utilizado para definir um gênero.
Então, porque o cineasta não fez logo um suspense?
Porque você só não nos mata logo?
Você está se esquecendo da importância do entretenimento.
Ann, George e Georgie (Naomi Watts, Tim Roth e o pequeno Devon Gearhart) formam a família tradicional do novo século. Imbuídos de passarem um final de semana tranqüilo na casa do lago, eles são surpreendidos pelos jovens Paul e Peter (Michael Pitt e Brady Corbet) e um jogo sádico.
Refilmagem, quadro a quadro, do cult austríaco homônimo de 1997, também dirigido por Haneke, Violência Gratuita é um ensaio sobre a violência de cada um de nós. O que nos levou a assistirmos a esse filme, e o que nos levou a irmos até o final dessa experiência, mesmo quando, em vários momentos, o cineasta nos faz essa pergunta através do excelente ator Michael Pitt, que interpreta um dos sádicos.
Assim como já tinha feito com Caché (2005), o diretor alemão abusa da metalinguagem para criar seu estudo apontador e provocador. Confesso que sou muito curioso sobre o cinema de Michael Haneke, algo me provoca a ver suas películas e continua me atraindo. Um triângulo das bermudas para um pescador, ou seja, algo novo num território conhecidíssimo.
O debate principal – a violência de nossa sociedade –, é exposta de uma forma que nos coloca no centro do questionamento. Pois, se usamos a violência como ferramenta para educar, Paul e Peter são dois frutos de nossas metodologias.
Haneke usa todos os elementos principais do cinema (som, edição, fotografia, interpretação e roteiro) para algo maior, o próprio filme. A utilização em nenhum momento é um experimento, eles têm um propósito muito claro e definido, no mínimo na cabeça do cineasta. É algo utilizado para definir um gênero.
Então, porque o cineasta não fez logo um suspense?
Você está se esquecendo da importância do entretenimento novamente.
Comentários
Abs!
vlws
A refilmagem eu queria muito que fosse exibido nos cinemas andreenses, mas é verdade que fiquei um pouco decepcionado no período onde foi confirmado que este filme de 2007 é uma refilmagem quadro a quadro.
Vamos nós, contra tudo e contra todos de novo. A retomada será em cima das coloridas. Já a derrota... bem, aí acho que fica muito foda, nem tanto pelos pontos e mais pela moral.
Saudações!