O Banheiro do Papa

Enrique Fernández nasceu na pequena cidade de Melo, no Uruguai com fronteira com o Brasil. Documentarista e roteirista no seu país, Enrique enviou o roteiro de O Banheiro do Papa para Spike Lee, que trabalhava com o diretor de fotografia, e também uruguaio, César Charlone no filme para TV, Código das Ruas (2004). Lee não se interessou, mas Charlone sim. Ele se encantou com a história e partiu ao encontro do conterrâneo Enrique.
O filme tem um dedinho do nosso melhor cineasta, Fernando Meirelles, através de sua produtora O2. Charlone é parceiro de Meirelles e diretor de fotografia de suas três últimas obras.
O Banheiro do Papa é uma homenagem ao neo-realismo italiano. Traz uma ingenuidade típica das produções da década de 40 da velha bota como o uso da realidade num filme de ficção, e um estilo documental da realidade. O filme é muito bem feito e possui atores de qualidade numa trama tipicamente sul americana.
Baseado numa história verídica sobre a visita do Papa João Paulo II, em 1988, à pequena cidade de Melo, na fronteira com o Brasil quando a imprensa calculou a ida de mais de 50 mil pessoas, principalmente de brasileiros, ao pequeno município uruguaio. A película conta à história fictícia de Beto (César Troncoso) um morador local que vive de pequenos contrabandos. A notícia da vinda do Papa faz com que a população comece a preparar quitutes típicos para vender a multidão que virá. Beto tem a idéia então de construir um banheiro para depois das comidas e bebidas.
Comentários
Sorte tua que estás na Bahia, não vai precisar ouvir dos colorados que eles carimabaram nossa faixa de campeão. Vai ser complicado por o psicológico do time nos trilhos de novo...
Mas segue o baile, não podemos entregar pros home de jeito nenhum, amigo e companheiro!
Abs
Entregamos o ouro ao bandido, e ainda por cima tomamos essa surra colorada, mas com o Grêmio nada é fácil mesmo.
Abs.
Abs!
Abraço!!!