Caixa Dois
"Ah, boa essa, um presidente que não sabia de nada".
Se existe uma coisa no Brasil que sempre dá certo é a corrupção, nós temos o know-how da coisa, talvez não tenhamos inventado, mas com certeza o aprimoramos, aliás, como nosso futebol. E aqui mora o grande problema do filme. Num país onde a prática de caixa dois não só é permitida como é desculpa de ladrão, o futuro do longa da família monopolista Barreto é morto.
Baseado e adaptado livremente da peça teatral homônima do ator Juca de Oliveira, um grande sucesso de público, a película narra à falcatrua do banqueiro, Presidente do Banco Federal Dr. Luiz Fernando (Fúlvio Stefanini – se divertindo a beça e repetindo o papel que interpretou no teatro). Ele espera pelo depósito de um cheque no valor de R$ 50 milhões, o problema é arranjar um “laranja” para a operação, descoberta na secretária gostosa, Ângela (Giovanna Antonelli), que cobra um percentual pela operação. Seu braço-direito e formado em Harvard, Romeiro (Cássio Gabus Mendes) faz uma trapalhada e deposita o cheque numa conta de um terceiro, a humilde professora Angelina (Zezé Polessa), que coincidentemente é esposa de um funcionário do banco que Dr. Luiz Fernando acaba de demitir – juntamente a outros funcionários, o correto Roberto (Daniel Dantas), pai de Henrique, que coincidentemente é namorado de Ângela, a secretária boazuda.
Enquanto brincamos de tentar adivinhar quem vai ficar com a grana no final da película, fica a impressão de que tudo vai acabar em pizza (a rotina é fogo), o certo, porém é que o filme padeceu de um roteirista com mais experiência, quem sabe um senador.
Se existe uma coisa no Brasil que sempre dá certo é a corrupção, nós temos o know-how da coisa, talvez não tenhamos inventado, mas com certeza o aprimoramos, aliás, como nosso futebol. E aqui mora o grande problema do filme. Num país onde a prática de caixa dois não só é permitida como é desculpa de ladrão, o futuro do longa da família monopolista Barreto é morto.
Baseado e adaptado livremente da peça teatral homônima do ator Juca de Oliveira, um grande sucesso de público, a película narra à falcatrua do banqueiro, Presidente do Banco Federal Dr. Luiz Fernando (Fúlvio Stefanini – se divertindo a beça e repetindo o papel que interpretou no teatro). Ele espera pelo depósito de um cheque no valor de R$ 50 milhões, o problema é arranjar um “laranja” para a operação, descoberta na secretária gostosa, Ângela (Giovanna Antonelli), que cobra um percentual pela operação. Seu braço-direito e formado em Harvard, Romeiro (Cássio Gabus Mendes) faz uma trapalhada e deposita o cheque numa conta de um terceiro, a humilde professora Angelina (Zezé Polessa), que coincidentemente é esposa de um funcionário do banco que Dr. Luiz Fernando acaba de demitir – juntamente a outros funcionários, o correto Roberto (Daniel Dantas), pai de Henrique, que coincidentemente é namorado de Ângela, a secretária boazuda.
Enquanto brincamos de tentar adivinhar quem vai ficar com a grana no final da película, fica a impressão de que tudo vai acabar em pizza (a rotina é fogo), o certo, porém é que o filme padeceu de um roteirista com mais experiência, quem sabe um senador.
Comentários
Se não funcionou talvez seja porque comédias (é comédia, não?) são boas no teatro, mas no cinema é necessário de muito mais do que bons atores para fazer rir.
Kamila, a gente gosta de rir sim da nossa desgraça, mas piada velha é fogo.
Vinicius, discordo do elenco, ele sustenta e muito!