A Última Tentação de Cristo
The Last Temptation of Christ – Martin Scorsese – 1988 (DVD)
Baseado no livro homônimo do grego Nikos Kazantzákis, um dos mais famosos escritores gregos da história, autor também do livro que deu origem ao filme Zorba, o Grego (1964). É o filme mais polêmico da carreira de Scorsese, proibido de ser exibido em muitos países.
Muito antes do católico Mel Gibson dirigir A Paixão de Cristo (2004), o cineasta Martin Scorsese, também católico, resolveu adaptar o romance grego que conta a dualidade de Cristo dividido em ser o divino predestinado ou o homem comum. Willem Dafoe interpreta Jesus, um marceneiro judeu responsável por fazer as cruzes que os romanos crucificam os inimigos. Depois de ter visões, Cristo se refugia num mosteiro de onde parte pregando a palavra de Deus como o Messias enviado por Ele.
Com quase três horas de filme, e mostrando um Jesus humano e inseguro, o cineasta expõe algumas fragilidades quando tenta evitar seu estilo de filmar, ou seja, câmeras rápidas, closes e o uso da edição, para centrar no roteiro e abusar das cenas longas. Mesmo assim ele foi indicado ao Oscar pela direção.
Completam o elenco Harvey Keitel, como Judas, Barbara Hershey como Maria Madalena e David Bowie como Pôncio Pilatos, Peter Gabriel compôs a correta trilha sonora.
Baseado no livro homônimo do grego Nikos Kazantzákis, um dos mais famosos escritores gregos da história, autor também do livro que deu origem ao filme Zorba, o Grego (1964). É o filme mais polêmico da carreira de Scorsese, proibido de ser exibido em muitos países.
Muito antes do católico Mel Gibson dirigir A Paixão de Cristo (2004), o cineasta Martin Scorsese, também católico, resolveu adaptar o romance grego que conta a dualidade de Cristo dividido em ser o divino predestinado ou o homem comum. Willem Dafoe interpreta Jesus, um marceneiro judeu responsável por fazer as cruzes que os romanos crucificam os inimigos. Depois de ter visões, Cristo se refugia num mosteiro de onde parte pregando a palavra de Deus como o Messias enviado por Ele.
Com quase três horas de filme, e mostrando um Jesus humano e inseguro, o cineasta expõe algumas fragilidades quando tenta evitar seu estilo de filmar, ou seja, câmeras rápidas, closes e o uso da edição, para centrar no roteiro e abusar das cenas longas. Mesmo assim ele foi indicado ao Oscar pela direção.
Completam o elenco Harvey Keitel, como Judas, Barbara Hershey como Maria Madalena e David Bowie como Pôncio Pilatos, Peter Gabriel compôs a correta trilha sonora.
Comentários
Ontem mesmo, eu estava revendo a primeira temporada de FAMÍLIA SOPRANO e há um diálogo sobre A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO. Disseram que Robert De Niro chegou a ser considerado para o papel de Jesus... e que aí o filme seria beeeeeeeem diferente. Ou seja, eles ironizam a escolha de Willem Dafoe.
Mas acho que ele se saiu muito bem... e quero ver alguém fazer um filme tão poderoso como esse (sobre o mesmo tema).
Abs!
mas me interessei bastante!
Martin Scorsese, David Bowie só pode ser coisa boa!
Agora que você me lembrou, farei dele minha prioridade.
Ótimo post... é sempre bom lembrar de filmes esquecidos.
Arthur, não é dos Scorsese's o meu preferido, mas vale a pena pela tema e por se tratar de um cineasta católico.
Ramon, com certeza esse filme tem tudo a ver com O Codigo da Vinci.
Abs!
Valeu Otávio, vou olhar.
A proposito, estava dando uma olhada nos teus posts antigos e tem muita coisa boa, gostaria de comentar todos mas só agora to conhecendo teu blog.
Por acaso vc conhece o filme O Ultimo Homem na Terra(Omega Man) com o mestre Charlton Heston, de 1976 se nao me engano? é na mesma linha de Madrugada dos Mortos(o original de George Romero) só que os zumbis são albinos em plena New York.
Conheces?
Meu nome é Rogério, e caso te interesse segue um link desse filme: http://www.imdb.com/title/tt0067525/plotsummary
abraço.
Esses filmes do Corujão da Globo é fogo mesmo, vi um há muitos anos atrás, não sei o nome, atores, país e lembro pouco da história, que se assemelha a Jules Et Jim, mais erótico.
Abraço amigo tricolor!
Provavelmente serei eu a fazer a resenha, mas já abro espaço para você, se interessar.
Bom... o filme é realmente chato em alguns momentos. Porém isso é algo que fica eclipsado pelo final absurdamente inteligente e corajoso.
Achei a atuação de William Defoe um pouco tímida. Esperava muito mais dele. E o Scorsese forçou mesmo a barra tentando usar movimentos de camêra velozes e dinâmicos, que não são coerentes com a grandeza épica da história. A mesma incoêrencia senti no início e final do filme, nas respectivas músicas da trilha sonora.
Além disso, achei que faltou capricho (ou talvez $$$) nos sets de produção.
Apesar desses detalhes, o filme é sem dúvida uma obra magnífica.