Barry Lyndon

Barry Lyndon – Stanley Kubrick – 1975 (DVD)

Parte IPoderia o Sr. Redmond Barry (Ryan O’Neal), um irlandês de poucas posses, tornar-se cavalheiro?

Sua prima, a Senhorita Nora Brady (Gay Hamilton) além de seduzir o jovem desafortunado, conquista o coração do Capitão John Quin (Leonard Rossiter), um militar pusilânime¹ que é desafiado para um duelo com o intempestivo e apaixonado Barry. Enganado, o jovem pensa ter matado o oficial da coroa e foge com as parcas economias da família. Açoitado na estrada, ele perde tudo e precisa se alistar ao exército britânico para sobreviver.

Em pouco tempo de serviço à coroa, o Sr. Barry resolve seguir para Holanda, na época, século XVIII, o país se encontrava sob domínio do exército da Prússia, aliado da Inglaterra.

Preso pelo Capitão Potzdorf (Hardy Krüger), o Sr. Redmond Barry é descoberto como desertor do exercito britânico. Para escapar da cadeia, ele aceita alistar-se no exército prussiano, notadamente conhecido pela dureza e rigor imposta aos seus representantes. Ao final da Guerra dos sete anos, O Sr. Barry continuou a trabalhar para o governo da Prússia, agora como informante. Assim veio a conhecer seu conterrâneo, O Chevalier de Balibari (Patrick Magee), que o governo da Prússia desconfia ser espião. Mais uma vez o Sr. Redmond Barry resolve fugir, desta vez ao lado, e contando com o apoio do Chevalier.

De volta a Inglaterra, eles vivem de embustes² em jogatinas de cartas e da violenta persuasão do Sr. Barry para colher as dívidas das apostas dos viciados da sociedade inglesa. Em meio à nobreza, ele se apaixona e passa a cortejar a Lady Lyndon (Marisa Berenson), casada com Sir. Charles Reginald Lyndon (Frank Middlemass), e mãe de Lord Ludd.

Devido à saúde debilitada de Sir. Charles, numa discussão mais acirrada com o Sr. Barry, ele acaba por falecer, abrindo caminho para o casamento do Sr. Redmond Barry e Lady Lyndon.

Parte IIComo o Cavalheiro Barry Lyndon perdeu tudo que conquistou.

Depois de solicitar ao Rei o sobrenome da esposa, o agora Sr. Barry Lyndon fica obcecado para ter um título. No meio da nobreza britânica, entre tantos Sir, Duques e Condes, ele tenta de todas as maneiras obsedá-la³ com festas e compras de objetos de arte. Em meio a isso, nasce o filho do casal, disputando espaço com o agora adolescente Lord Ludd.

1 - pusilânime – Fraco de ânimo, medroso, covarde, poltrão;
2 - embuste – falcatruas, fraude, logro, artifício para burlar;
3 - obsedar – Tornar-se assíduo junto de alguém para lhe obter as graças.

Vencedor de 4 Oscar: Melhor direção de arte e cenários, fotografia, figurino e trilha sonora.

Comentários

Anônimo disse…
não vi barry lyndon. obrigada pela indicação do alfie original, mas eu não tenho dvd. e como está na programação do telecine cult, já pedi para o site me avisar quando passará novamente. beijos, pedrita
Museu do Cinema disse…
Barry Lyndon é meu filme favorito de Kubrick, e olha que nem gosto de filmes de época.

Bjs Pedrita.
Susana Fonseca disse…
Adoro "Barry Lindon", talvez a seguir ao "Laranja mecânica", seja o meu favorito de Kubrick.
Túlio Moreira disse…
Alguém aí sabe me dizer um cara que usa zoom melhor que Stanley Kubrick? E olha que eu estou chamando Kubrick de "cara"...
Kamila disse…
"Barry Lyndon" foi um dos filmes que eu perdi quando estava passando o Festival Stanley Kubrick no Cinemax. Vou ver se consigo alugar algum dia para assistir.

Bom final de semana, Cassiano.
Museu do Cinema disse…
Túlio, tem alguns nomes especialistas em zoom, Scorsese?

Kamila, não deixe de ver Barry Lyndon.