Maids

Uma ótima comédia de humor negro sobre o “submundo” das empregadas domésticas. Com um roteiro inteligente, belíssimas interpretações (marca registrada do diretor), em especial das ótimas Graziela Moretto e Cláudia Missura, e uma aula de edição e timing, Fernando Meirelles faz da comédia Domésticas, um gênero tipicamente norte-americano, um filme engraçado, bem filmado e muito nacional, sem mostrar os resquícios negativos das nossas chanchadas. Com uma narrativa semelhante a Robert Altman, várias personagens dividem a tela mostrando seu dia-a-dia como empregadas em São Paulo. Além de ser uma crítica social, o filme funciona mesmo como comédia, bem ao estilo de O Jogador (1992), clássico de Altman.
Raimunda (Cláudia Missura), empregada de uma família de crasse alta de São Paulo, ela odeia seu nome, e ta na procura de um príncipe.

Roxane (Graziela Moretto), doméstica falastrona que vive em guerra com a patroa enrolada. Sonha em virar modelo, mas acaba entrando num esquema furado. Moretto pode ser considerada a musa do diretor.
Créo (Lena Roque), vive um probrema com o sumiço da filha com um rapper.
Quitéria (Olívia Araújo), menina bobinha que, por azar e um pouco de ingenuidade, não consegue se afirmar em nenhuma casa.
Cida (Renata Melo), casada com um homem bem devagar, ela passa a se interessar por um motorista e descobre que o probrema do marido tinha uma explicação nada normal.
Comentários
Abraço!
Concordo com o que diz no final sobre o Meirelles na Globo.
Ao contrário de você Cassiano, achei o filme bem novelesco...
Abs!
Brincadeira!
Agora, pq vc não gosta?
Abraço! (e sua coluna, continua de pé?)
Acho normal isso Túlio, tem filme que não bate mesmo, já outros que são uma m... e adoramos. Justamente porque "bate".
Talvez eu não tenha gostado de Domésticas devido te-lô visto numa época que detestava o cinema nacional, mas que felizmente me surpreendeu no ano passado.
Abraços e tudo de bom!
Obs.: havia me esquecido de dizer a respeito, mas já aproveito para desejar um atrasadíssimo feliz ano novo...
(:P)
Cinema nacional às vezes está no mesmo nível de grandes cinemas, como o argentino, o japonês, o coreano, o mexicano... não é nacionalismo exarcebado não, mas Central do Brasil, por exemplo, é muito superior a A Vida é Bela...
Na verdade, vou mais além: eu nem gostei de Central do Brasil, acho Cidade de Deus muito, mas muito melhor!