James Bond

Lionel "Buster" Crabb, o herói naval que inspirou criação de James Bond voltou às capas dos jornais, depois que foram publicados novos documentos secretos que revelam que o Governo do Reino Unido encobriu o fato.

Capitão de fragata e mergulhador da Marinha britânica (Royal Navy), Crabb, segundo alguns especialistas, serviu de modelo para o escritor Ian Fleming criar o agente 007.

Como integrante de uma brigada de artífices da Royal Navy, o militar ganhou fama de valente e o apelido de "Buster" ("Macho") por suas arriscadas missões na 2.ª Guerra Mundial, o que lhe valeu a condecoração como Oficial do Império Britânico.

Nascido em 1909, Crabb abandonou a Marinha em 1955, e um ano depois foi recrutado pelo MI6 (serviço secreto de espionagem exterior britânico) para uma missão que marcaria não apenas sua vida, mas também sua morte. O MI6 pediu ao mergulhador que espionasse o cruzeiro de guerra Ordzhonikidze, no qual viajou o líder soviético Nikita Khrushchev durante uma visita ao Reino Unido, e que se encontrava ancorado no porto de Portsmouth (sul da Inglaterra).

Em 19 de abril de 1956, Crabb mergulhou para inspecionar o navio russo, enquanto um oficial da Royal Navy dava cobertura na superfície. No entanto, o espião britânico nunca retornou de sua missão. Rapidamente, Crabb foi dado como morto e o então primeiro-ministro do Reino Unido, Anthony Eden, declarou perante o Parlamento que não "iria, em benefício do interesse geral", revelar as circunstâncias do falecimento.

Além disso, Eden revelou que a operação foi realizada sem a autorização ou o conhecimento dos ministros da Coroa Britânica, o que acabou custando o emprego do chefe do MI6, John Sinclair. A pouca vontade do Governo em esclarecer o fato gerou uma série de rumores sobre o destino de Crabb: alguns diziam que o espião continuava vivo e morava na Rússia como oficial da Marinha soviética, enquanto outros especulavam que os russos haviam o matado.

Quinze documentos confidenciais divulgados esta semana pelos Arquivos Nacionais do Reino Unido, com sede em Kew (sudoeste de Londres), provam o interesse das autoridades em encobrir a verdade. WH Lewin, chefe de Lei Naval, escreveu depois do enigmático desaparecimento: "Se isto for descoberto (...) será algo que não enquadrará muito bem com nossa declaração de que Crabb esteve fora da Armada durante um ano até o momento de sua morte".

Outro fato interessante sobre a misteriosa morte de Crabb diz respeito ao seu ajudante anônimo, que teria auxiliado "Buster" de forma "não oficial". "Suas atitudes (de Crabb), até desaparecer sob a água, foram normais e as condições para o mergulho eram boas. Depois, não voltei a vê-lo", relata o ajudante. Em 9 de junho de 1957, o cadáver decapitado de um mergulhador com as mãos mutiladas apareceu boiando nas águas da ilha de Pilsey, não muito longe de Portsmouth, e um juiz forense abriu uma investigação.

Outra evidência do encobrimento oficial da morte do espião emana do fato de que a Royal Navy quis evitar que o ajudante anônimo testemunhasse no tribunal, e em seu lugar enviou o funcionário George William Bostock. Um dos escritos publicados pelos Arquivos Nacionais deixa claro que Bostock "não sabe nada dos antecedentes da história e não será capaz de responder a perguntas embaraçosas.". Finalmente, o juiz sentenciou que o corpo correspondia a Lionel Crabb, apesar de sua namorada, Pat Rose, negar o reconhecimento do cadáver.

No entanto, uma outra amiga do desaparecido, Sydney Knowles, declarou que o corpo, assim como "Buster", possuía uma cicatriz no joelho esquerdo. Após a publicação do conteúdo dos documentos secretos, Lomond Handley, um dos poucos parentes de Crabb ainda vivos, exigiu "a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade" sobre o caso. "O povo merece saber o que aconteceu com um homem que serviu ao seu país com honra e integridade", afirmou. Para ler a matéria no site, clique aqui.

Comentários

Kamila disse…
Não conhecia essa história, Cassiano.

Vamos esperar que essa "sujeira" saia de debaixo do tapete, até porque a família desse homem merece saber o que realmente aconteceu com ele.
Museu do Cinema disse…
Pois é Kamila, entramos no cinema para ver mais um filme de James Bond e nem imaginamos que aquilo foi inspirado em algo real.

É aquela famosa frase de Magnólia, se fosse num filme não acreditariamos.
Kamila disse…
Cassiano, eu NUNCA imaginava que o Bond tinha sido inspirado nesse homem. Mas, pelo jeito, foi só inspiração mesmo, porque o Ian Fleming abusou de sua liberdade criativa para construir seu personagem.
Kamila disse…
Cassiano, vim te dar uma boa notícia. Você pode ficar só um pouquinho mais feliz com o Oscar. :-) Ou, pelo menos, terá uma bela razão para assisti-lo em 2007.
http://www.oscars.org/press/pressreleases/2006/06.12.13b.html
Museu do Cinema disse…
Sim Kamila, foi só inspiração!

Eu acabei de ler a notícia no terra e vi seu post, realmente será uma enorme alegria. Agradeço a lembrança.

Acho que o fato dele ser reconhecido ainda vivo é excelente para ele. Visto que já tem 78 anos.

Espero que além dessa homenagem muito justa, eles mostrem ao mundo, e aos jovens, o porque ele é gênio e façam um clipe maravilhoso.
Kamila disse…
Cassiano, se a Academia fizer jus à beleza das trilhas de Morricone e dos filmes que elas embalaram (a de “Cinema Paradiso”, de maneira particular, é a que mais me comove), o momento da homenagem à Morricone tem tudo para ser o momento mais emocionante do Oscar 2007.

Todos os comentários a esta notícia só tem sido positivos. Essa é uma homenagem mais do que merecida.
Museu do Cinema disse…
Olha Kamila, eu não consigo escolher uma música preferida, mas várias. Acho que a contribuição de Morricone pro cinema mundial é incalculavel. Ele é uma lenda viva, e realmente os comentários sobre essa homenagem tem sido ótima, o que não era para menos.

E os indicados ao Globo de Ouro, vc deve ter adorado né?
Anônimo disse…
É engraçado como a Academia acerta ao escolher seus homenageados, mas quase nunca acerta na hora de escolher seus premiados.

Quanto ao Globo de Ouro: disputa aperta no quesito melhor drama, entre Os Infiltrados e Babel. Quanto ao melhor musical ou comédia, minhas escolhas óbvias oscilariam entre Pequena Miss Sunshine e Obrigado por Fumar, mas acho que o prêmio vai mesmo para O Diabo Veste Prada. Leonardo DiCaprio e Aaron Eckhart como melhores atores e Penélope Cruz e Toni Collete como melhores atrizes. Coadjuvantes é certeiro: Jack Nicholson e Rinko Kikuchi. Melhor diretor acho que vai pro Alejandro González-Iñarritu, já que o Globo já premiou Scorsese anteriormente. Filme estrangeiro duvido que escape de Volver (e se ocorrer, no máximo vai pra Cartas de Iwo Jima).

Abraço, Cassiano! Beijo, Kamila!
Museu do Cinema disse…
É Túlio, vc disse uma verdade sobre o Oscar. Muito feliz o comentário.
Kamila disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Kamila disse…
Cassiano, gostei mais ou menos. Foram algumas surpresas, muita gente que eu acho que nem chega ao Oscar, como a Emily Blunt e a Renee Zellweger. A indicação de Mark Wahlberg é ridícula, pela performance mais superestimada deste ano. A de "Bobby" para melhor filme de drama também é contestável. Algumas ausências me deixaram surpresa também, como a de Ryan Gosling e de Abigail Breslin. Claro que as indicações de "Dreamgirls" me deixam felizes, menos a ausência do Bill Condon e fico também particularmente alegre por Babel.

Até as indicações de TV foram decepcionantes, em certos pontos.

Minhas apostas para vencedores diferem um pouco das do Túlio.

Filme Drama: The Departed
Ator Drama: Forest Whitaker
Atriz Drama: Helen Mirren

Filme Comédia/Musical: Dreamgirls
Ator Comédia/Musical: Sacha Baron Cohen (por mais que eu odeie fazer essa previsão)
Atriz Comédia/Musical: Meryl Streep

Ator Coadjuvante: Eddie Murphy
Atriz Coadjuvante: Jennifer Hudson
Kamila disse…
Faltou só meu palpite para diretor: Martin Scorsese, se bem que o Eastwood está no encalço dele DE NOVO. Mas, acho mesmo que o Scorsese leva.
Museu do Cinema disse…
Mas vc gostou mesmo de Os Infiltrado hein Kamila.

Nossa, preterir Babel, A Rainha e Pecados Intimos, para escolher a cópia de Conflitos Internos me parece brincadeira.
Anônimo disse…
Eu adorei a indicação da Emily Blunt, mesmo que ela não chegue ao Oscar e de tudo relacionado a "Little Children" (me recuso a usar a tradução tosca). Estou ansiosa pelo filme da Renee, afinal, adoro cinebiografias de escritoras, mas fiquei surpresa com o nome dela na lista de indicados. Ahhh, também senti falta do Ryan Gosling. Não me perguntem quem vai ganhar melhor filme, não faço idéia... Só sei que Meryl Streep e Helen Mirren não sairão de mãos vazias. E os filmes do Mel Gibson e do Eastwood nas categorias de filme em língua estrangeira?? Nada a ver...tssskkk..
Kamila disse…
Cassiano, eu achei "Os Infiltrados" um bom filme, mas não sou louca por ele.

Se você quiser saber qual o meu filme favorito desse ano, eu te digo que é "A Rainha" - um filme primoroso em todos os aspectos (direção, atuação e, principalmente, roteiro). Um filme maduro, relevante e que surpreende positivamente. No início, "A Rainha" parece aqueles filmes produzidos pela HBO (por causa de sua estética simples), mas tem um desenvolvimento, uma análise de mundo que vai muito além do que qualquer coisa que Scorsese pretendeu com seu "Os Infiltrados".

Se o Globo de Ouro de Melhor Filme de Drama dependesse exclusivamente de meu voto, "A Rainha" ganharia (por mim, esse filme podia até ganhar o Oscar de Melhor Filme), mas isso não irá acontecer, infelizmente.

Quando eu indico a minha previsão, não é porque eu gosto de tal filme, mas é porque, conhecendo a HFPA, é óbvio que eles vão dar o prêmio ao filme do Scorsese. A HFPA tem característica bajuladora e, tenha certeza, de que eles vão cair em cima do filme do Scorsese, que está tendo o melhor momento nessas premiações.

"Babel", infelizmente, para mim, vai ser o grande derrotado desse Globo de Ouro. Acho que só tem chance de ganhar mesmo com o Brad Pitt e com o roteiro de Guillermo Arriaga (mesmo assim, torço pelo Peter Morgan, que escreveu "A Rainha").

Cassiano, desculpe pelo tamanho do comentário, mas queria explicar direito meu ponto de vista e espero que você o tenha entendido.
Kamila disse…
Romeika, tem tudo a ver as indicações de "Letters From Iwo Jima" e "Apocalypto" ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Além de serem falados em uma língua estrangeira, os dois filmes têm financiamento estrangeiro. Essa decisão não tem nada de incoerente e é até boa para deixar o prêmio mais disputado.

E não sei porque você se surpreende com a indicação de Renee Zellweger. Os babões da HFPA indicariam ela até por um cameo num filme. De indignar é dar duas indicações ao Leonardo para melhor ator, e perder a chance de indicar o Gosling. O SAG e o Oscar vão consertar a marmelada que esses babões da imprensa estrangeira fizeram distribuindo indicações múltiplas como se fossem doces (dos que receberam mais de uma indicação, só concordo com a de Helen Mirren, fantástica em "A Rainha" e soberba em "Elizabeth I". Não posso dizer nada a respeito de sua performance em "Prime Suspect", pois não vi a minissérie).
Anônimo disse…
E blah blah bleh blih bloh bluh blah Bom, eu ainda acho a maior bobeira um filme falado numa língua extinta indicado a estrangeiro.
Ahhh, e onde foi que você assistiu "A Rainha"? Foi um dos filmes que não consegui achar em boa qualidade na net...

E alguém que mora fora de Natal teve o privilégio de ver o novo filme do Kim Ki-duk estrear nas suas salas de cinema esta sexta dia 15/12?

Estou louca pra ver esse filme.
Anônimo disse…
Acabo de ler este post e fiquei muito curioso a respeito. Nunca soube de tal fato, ainda mais eu que tenho certo fascínio por casos internacionais ainda não solucionados. Muito interessante!
Museu do Cinema disse…
Bom Kamila, eu concordo com a Romeika, nada a ver as indicações de Clint e Gibson para filme estrangeiro, é uma atrocidade. Vc tá enganada quanto ao investimento de capital nos filmes, já que Gibson é o principal investidor do seu filme, e Clint tem a Working Title (Universal) por trás do seu japones, o único fato que fizeram o pessoal do globo de ouro indicar os dois a filme estrangeiro é a língua. Ou seja, é aquela velha preguiça norte-americana em ler legendas.

Quanto a A Rainha, eu não consigo visualizar tantas qualidades nele ainda, visto que ainda não vi o filme, acho interessante e a caracterização da Mirren tá soberba. Mas prefiro ver antes de falar. Quanto a HBO, eu acho que qualquer coisa que tenha, ou aparente ter algo dela, é FANTASTICO pois hoje em dia é a melhor produtora norte-americana disparada!
Museu do Cinema disse…
Ah Kamila, não precisa se desculpar pelo uso do espaço, além de ser democrático, vc tem passagem VIP nele.
Kamila disse…
Cassiano, continuo batendo pé de que a decisão da HFPA é coerente, apesar dos dois filmes não fazerem parte da pré-lista para indicações à melhor filme estrangeiro no Oscar. Se formos usar o seu argumento, então coloca “O Labirinto do Fauno”, que tem financiamento americano (a Warner Bros. está por trás desse filme), mexicano e espanhol, para fora da disputa ao Oscar e Globo de Ouro de filme estrangeiro.

E quando eu falo em “estética HBO” isso não diminui a qualidade de “A Rainha”. A simplicidade desse filme é um dos elementos que mais me agrada. E já me disseram que “A Rainha” funciona muito melhor na telinha do que na telona (e os votantes da Academia assistem aos filmes numa cópia em DVD). Eu adoro os filmes, seriados e minisséries produzidos pela HBO. Assisto a todos eles e acho que muitos dos filmes produzidos por eles dão de capota em muitos daqueles que eu assisto no cinema.
Museu do Cinema disse…
Entendi errado então Kamila, ou seu comentário ficou dúbio:

("...No início, "A Rainha" parece aqueles filmes produzidos pela HBO (por causa de sua estética simples), mas tem um desenvolvimento, uma análise de mundo que vai muito além do que qualquer coisa que Scorsese pretendeu com seu "Os Infiltrados".")

Quanto ao filme estrangeiro, acho que deveria ter mais sensibilidade, todos nós sabemos que O Labirinto de Fauno, apesar do diretor ser mexicano, é um filme norte-americano. O diretor foi importado.

Mas é um tema complicado mesmo, de qualquer maneira esse ano só dá o genial Almodóvar.
Kamila disse…
Você não entendeu errado, Cassiano. Meu comentário ficou mal construído mesmo. É porque, na hora em que eu estava escrevendo, estava pensando em mil coisas ao mesmo tempo. Sem prestar atenção e sem desenvolver de maneira correta meu raciocínio, saem algumas besteiras mesmo... Releve, por favor... ;-)

Também acho que os critérios para as categorias de filmes estrangeiros deveriam ser revistos. Não basta só ser falado em um idioma que não seja o inglês. O problema é que a Academia nada tem a ver com as escolhas dos filmes pré-indicados, tendo em vista que quem faz isso são os próprios países fora da indústria Hollywoodiana.
Museu do Cinema disse…
Relevado Kamila.

Eu acho certo cada país indicar seu filme, seria mais certo ainda se usassem da bilheteria nacional para indica-lo.
Kamila disse…
Cassiano, também acho correto que cada país escolha seu representante, desde que existam critérios bem definidos, e não somente o comum “filmes lançados do dia tal ao dia não sei o quê”.
Anônimo disse…
Bom, o Túlio falou uma verdade. E retornando a essa coisa de lista de diretores, eu ainda teria duas listas em mente, uma pessoal e uma não-pessoal (coisa tosca, não é, Cassiano?) hehehe.. Tipo assim, diretores que eu considero importantíssimos para a sétima arte, cujos filmes eu aprecio e respeito, mas não morro de paixão por eles. Entraria o citado Buñuel (eu não entendo o final de "Esse obscuro objeto do desejo", entre outros filmes dele), o Kurosawa etc. Já a "lista passional" seria outra, como aquela que eu já apresentei por aqui. Coisa confusa, né? hehehe.. Espero que tenham captado o meu pensamento??

Ahh...Cassiano, e "Time" estreou por aí? Ninguém respondeu...
hehe o blog do Cassiano virou um fórum.
Museu do Cinema disse…
Bom Túlio, eu tenho um pensamento meio pessoal sobre isso, acho que quem desdenha quer comprar.

Acho o Buñuel sensacional, mas essa frase dele, que não conhecia, mostra seu ressentimento. Pois se ele não gostasse mesmo, nem se indignaria a comentar. Deve tá com dó de cotovelo pelo seu conterraneo Almodóvar fazer tanto sucesso no Oscar.

É por isso que sou fã de um cara como Ennio Morricone, um gênio, um cara tão essencial para o cinema mundial, mesmo sendo "apenas" um compositor de trilhas sonoras. Injustiçado muitas vezes, algumas ABSURDAMENTE, esse ano será devidamente reconhecido, o que seria um prêmio menor, mas ele pelo contrário, mostrou-se feliz.

Eu penso que gênio é sinonimo de humildade, até porque se a pessoa começa a se achar gênio demais, estraga.

E com injustiças ou não, o Oscar é sem duvida o maior e mais cobiçado prêmio do cinema mundial.
Museu do Cinema disse…
Mas Romeika, volto a repetir, toda a lista é mesmo pessoal, e é nisso que a coisa é legal, eu te confesso que tenho muitos nomes "menores" do cinema, que ainda vou publicar aqui no blog, que fico com receio pelos nomes que já coloquei. Fico pensando, poxa, colocar essa pessoa do lado de Leone, Almodóvar, Bertolucci e Lynch. Mas é assim mesmo, a graça das listas é justamente isso! Teremos alguns nomes em comum, mas vai ter aquele que olharemos e pensaremos, puts, o que ele(a) viu nesse cara??? Aguardo sua lista completa.

Aqui não esteou Time! Infelizmente! Mas não tenho lido críticas muitos positivas, e não sou muito fã do diretor, o Túlio que não nos ouça!
Kamila disse…
Cassiano, concordo em gênero, número e grau com o seu comentário resposta ao Túlio sobre a frase do Buñuel e ao Oscar.

Não tem nem o que adicionar ao que você escreveu!

Bravo!
Museu do Cinema disse…
Pois é Túlio, tem gente que adora até O Framboesa de Ouro. Eu não acho o Oscar o último dos prêmios, alias, temos muitos outros. Eu particularmente acho 3 os mais representativos, o Oscar, o Sundance e Cannes. O resto é derivado deles.

O que vc falou é verdade, mas nunca foi dito o contrário aqui. Ninguém acha o Oscar o julgador de carreiras, muito pelo contrário, Morricone, Leone, Kubrick (como vc mesmo citou) e o próprio Scorsese, são considerados gênios, mas nunca ganharam o Oscar.

A discussão é outra. O prêmio é siginificativo? Demais! Todos querem ganhar? Demais! Quem tem um Oscar é gênio? Nem sempre!
Kamila disse…
Hoje em dia, os três prêmios mais representativos para a indústria são Oscar, Sundance e Cannes. Pode ver que, todo o ano, a indústria se pauta pelo que acontece nestes três "eventos". Eles são o termômetro.

Eu acho que, quem faz cinema, quer mesmo é ganhar um Oscar. É o sonho de todos eles, mesmo daqueles que dizem que estão pouco se lixando para ele.

Agora, o Cassiano fala uma verdade. Ter ou não um Oscar não irá medir a carreira de ninguém e, nem sempre, os vencedores são gênios ou aqueles que merecem.
Kamila disse…
Túlio, sabia que este também é um sonho meu? :-)

Michelle Pfeiffer deveria ter levado uma estatueta por "The Fabulous Baker Boys". Ganhou todos os prêmios da crítica naquele ano, e perdeu o Oscar.

Em 2007, a Michelle volta em grande estilo com três filmes depois de uma ausência longa das grandes telas. Quem sabe, ela não dá sorte com algum desses filmes? Vamos torcer!

Outro sonho é ver Edward Norton com um Oscar... E Julianne Moore!
Kamila disse…
Aposto que a sua paixão começou com "The Fabulous Baker Boys" e a Michelle no seu vestido vermelho em cima do piano, dando um olhar fatal para Jeff Bridges enquanto cantava "My Funny Valentine".... rsrsrsrsrsrsrs

A minha paixão por cinema (podemos discutir isso num outro momento) começou com Charles Bronson e seus filmes policiais! Culpa exclusiva de meu pai! :-)
Museu do Cinema disse…
É uma ideia boa Túlio, alias, mas uma sua!

Quanto a Pfeiffer eu a acho lindissima, boa atriz, mas longe de ser das minhas preferidas. Adoro ela infernizando Jack Nicholson por duas vezes, em As Bruxas de Eastwick e O Lobo (Lindissima).

Eu quero ver Jack com um Oscar (sempre).

Mas eu não sei quem influenciou a mim. Nasci influenciado talvez.
Kamila disse…
Assisti "Lobo" nesta última sexta-feira. Não gostei muito do filme, mas a Michelle está muito bonita nele. Achei genial a última cena do filme, com o close nos olhos da Pfeiffer.
Kamila disse…
E, Túlio, realmente o Cassiano é um cinéfilo por natureza. :-)
Museu do Cinema disse…
pode ser, ah, por falar nisso, me mata uma curiosidade Kamila, o nome tem a ver com Assassinos por Natureza?

Mas O Lobo é um bom filme!
Kamila disse…
Cassiano, o nome do meu blog tem tudo a ver com o filme "Assassinos por Natureza". Participo de um fórum sobre cinema e premiações; e minha assinatura lá é "Natural Born Moviegoer". Quando decidi criar o blog, pensei logo nesse nome. Aí, só fiz a tradução para o português.
Museu do Cinema disse…
Tô falando do filme de Jack, é sensacional. Adoro o estilo do filme Túlio, e a trilha de Ennio.

Então vc é fã de Assassinos por Natureza Kamila? Legal.
Anônimo disse…
O que eu mais gosto em Assassinos por Natureza (talvez seja a única coisa de que eu goste no filme) é a homenagem prestada por Stone a Scarface.
Kamila disse…
Cassiano, adoro o filme “Assassinos por Natureza”. É um dos filmes do Oliver Stone que eu mais gosto.