A Dama da Água
Lady in the Water – M. Night Shyamalan – 2006
“The Man Who Heard Voices - Or, How M. Night Shyamalan Risked His Career on a Fairy Tale” (O homem que ouvia vozes - Ou como M. Night Shyamalan arriscou sua carreira num conto de fadas), de Michael Bamberger (com a anuência de Shyamalan), conta um pouco da trajetória de como um diretor que criou duas obras-primas, O Sexto Sentido (1999) e Corpo Fechado (2000), e se transformou no ator-diretor-roteirista de A Dama da Água, uma ode a sua egolatria. O livro conta os bastidores da briga entre o diretor e o estúdio Disney, que sempre esteve do seu lado, até o roteiro de Lady in the Water. Foi quando propuseram alterações, o diretor então choramingou, sentiu-se traído pelo milhões de dólares que tinha rendido seus filmes e foi buscar outro lugar para ver o sol. A Warner bancou o filme e o resultado está nos cinemas para quem quiser se arriscar.
A primeira regra para se tornar um diretor com grife é se diferenciar dos outros, estar sempre se reinventando e possuir características próprias em suas filmagens. Manoj Nelliyattu Shyamalan, ou M. Night Shyamalan, não possui nenhuma delas, suas obsessões pelo vermelho do perigo, são “roubadas” do cineasta sueco Ingmar Bergman, suas referências à água de tanto se repetir se tornaram chatas.
A melhor personagem do filme é o crítico de cinema Mr. Farber (Bob Balaban), feito na medida para Shyamalan se vingar dos seus detratores, mas Farber acaba roubando a cena num filme sem pé nem cabeça, ou deveríamos dizer sem patas?
“É só outra porcaria de filme onde os dois protagonistas finalmente confessam seus sentimentos um para o outro debaixo de uma tempestade. Porque as pessoas nos filmes adoram ficar na chuva e conversar?”
Hollywood é famosa por transformar sucessos em enormes egos. Kevin Costner, Mel Gibson, Jodie Foster, John Travolta. Manoj Nelliyattu Shyamalan é apenas mais um, infelizmente.
“The Man Who Heard Voices - Or, How M. Night Shyamalan Risked His Career on a Fairy Tale” (O homem que ouvia vozes - Ou como M. Night Shyamalan arriscou sua carreira num conto de fadas), de Michael Bamberger (com a anuência de Shyamalan), conta um pouco da trajetória de como um diretor que criou duas obras-primas, O Sexto Sentido (1999) e Corpo Fechado (2000), e se transformou no ator-diretor-roteirista de A Dama da Água, uma ode a sua egolatria. O livro conta os bastidores da briga entre o diretor e o estúdio Disney, que sempre esteve do seu lado, até o roteiro de Lady in the Water. Foi quando propuseram alterações, o diretor então choramingou, sentiu-se traído pelo milhões de dólares que tinha rendido seus filmes e foi buscar outro lugar para ver o sol. A Warner bancou o filme e o resultado está nos cinemas para quem quiser se arriscar.
A primeira regra para se tornar um diretor com grife é se diferenciar dos outros, estar sempre se reinventando e possuir características próprias em suas filmagens. Manoj Nelliyattu Shyamalan, ou M. Night Shyamalan, não possui nenhuma delas, suas obsessões pelo vermelho do perigo, são “roubadas” do cineasta sueco Ingmar Bergman, suas referências à água de tanto se repetir se tornaram chatas.
A melhor personagem do filme é o crítico de cinema Mr. Farber (Bob Balaban), feito na medida para Shyamalan se vingar dos seus detratores, mas Farber acaba roubando a cena num filme sem pé nem cabeça, ou deveríamos dizer sem patas?
“É só outra porcaria de filme onde os dois protagonistas finalmente confessam seus sentimentos um para o outro debaixo de uma tempestade. Porque as pessoas nos filmes adoram ficar na chuva e conversar?”
Hollywood é famosa por transformar sucessos em enormes egos. Kevin Costner, Mel Gibson, Jodie Foster, John Travolta. Manoj Nelliyattu Shyamalan é apenas mais um, infelizmente.
Comentários
Esse filme será mais uma desculpa para o Shyamalan dizer que ele é incompreendido e que ninguém entende o que ele faz.
Já vi que você realmente odiou este filme, Cassiano!
Antes fosse isso, ele, como vc, acreditam piamente que aquilo lá é filme. Antes um blockbuster de 25 minutos de dialogo, a um blockbuster com 100 horas de dialogo tolo e metido a cinema europeu, vc é que deveria revê-lo. é só alugar ou comprar, um BLOCKBUSTER desse tem até pirata!
E vc ainda acha que blockbuster são os outros...
Nada a ver com ...e o inferno são os outros?