A Estrada Perdida

Lost Highway – David Lynch – 1997

“Como me lembrarei disso? Não necessariamente do jeito que aconteceu”.

1 - Fred Madison (Bill Pullman), um saxofonista é acusado de matar sua esposa, Renee (Patricia Arquette). As circunstâncias do crime ainda é um mistério, mas sua prisão é decretada. Em cárcere, Fred passa a ter ilusões de ser outra pessoa, Pete Dayton (Balthazar Getty) um mecânico.

2 - Um músico, Fred Madison (Bill Pullman) desconfia que sua esposa, Renee (Patricia Arquette) está sendo infiel. Acusado de ter assassinado a mulher, Madison inexplicavelmente passa a observar a vida de um mecânico, Pete (Balthazar Getty).

3 - Ao achar, nas escadas da porta de entrada de sua residência, um vídeo, Fred Madison descobre que alguém entrou em sua casa e chama a policia. Algum tempo depois outra fita aparece e desta vez mostra Fred matando sua esposa, Renee. Preso pelo assassinato da mulher, ele misteriosamente desaparece da prisão.

Não entendeu nada? Então não espere entender vendo o filme. A Estrada Perdida é uma experiência inovadora e pode desagradar bastante. A falta de lógica talvez seja um fator desaconselhável, mas como característica do cinema de Lynch se expressa em todos os momento da película.

Cenas escuras na estrada, o contraponto, como já mencionei aqui em outros posts de David Lynch, da loira e morena, no caso na personagem de Patricia Arquete, uma loira que morre e retorna no corpo de uma morena, ou vice-versa. A Estrada Perdida lembra muito Cidade dos Sonhos (2001) com sua analogia da perda de memória depois de um assassinato e pelo fato da estrada fazer parte do enredo das duas histórias.

Comentários

Anônimo disse…
David LYNCH é o cineasta que melhor sabe captar o "ponto H" de uma relação sexual. A Estrada Perdida é isso: um grande incentivo à prática do sexo. E funciona muito bem.
Museu do Cinema disse…
Túlio, seu comentário tá bem ao estilo do cinema de Lynch.
Anônimo disse…
mas nunca tinha me dado tanta vontade de transar como quando eu assisti A Estrada Perdida...

...nem preciso mais de DVDs eróticos, hehehe...
Museu do Cinema disse…
Como diz Lynch, cada um tem a sua maneira de reagir, a sua é através do sexo!
Anônimo disse…
pausa para intimidade