Xeque-Mate

Lucky # Slevin – Paul McGuigan – 2006

Meu pai costumava me dizer: A primeira vez que alguém te chamar de cavalo você esmurra ele no nariz, a segunda vez que ele te chamar de cavalo você chama ele de idiota, mas na terceira vez que alguém te chamar de cavalo, bem ai talvez é melhor você ir comprar uma sela”.

O escocês Paul McGuigan é um Guy Ritchie de kilt. Suas tramas parecem complexas, mas no fim do filme você percebe que não era tanto assim. Dois de seus filmes tem esse grau de complexidade “a olho nu”, Paixão a Flor da Pele (2004), com o mesmo Josh Hartnett e Gângsteres (2000), com Paul Bettany e Malcolm McDowell. Lucky # Slevin é um dos primeiros filmes da recém fundada The Weinstein Company, a nova empresa dos irmãos Weinstein, responsáveis pelo sucesso de grandes filmes independentes na antiga Miramax, que hoje é controlada pela Disney.

A história: Um pai de família aposta num cavalo, que ele soube que estaria dopado para vencer. No páreo, o bicho sofre um problema e cai antes da linha de chegada. Devendo uma grana que não tem dinheiro para pagar, o sujeito é morto por mafiosos, que ainda resolvem matar o resto da sua família.

A partir dessa história, o filme pula para cerca de vinte anos depois numa trama que parece não ter nada a ver com a história descrita acima, nela, um jovem Slevin Kelevra (Josh Hartnett – na melhor performance de sua carreira até agora) é confundido com o amigo, Nick Fisher (Sam Jaeger) dono da casa onde ele se encontra, e, por conta de uma divida de jogo, fica escalado pelo mafioso The Boss (Morgan Freeman) para matar o filho do Rabino (Sir Ben Kingsley), o mafioso rival.

Charlie Chaplin certa vez entrou num concurso para sósia de Charlie Chaplin em Monte Carlo e ficou em terceiro colocado, isso sim é história”.

Comentários

Susana Fonseca disse…
De facto...isso sim é história!!!
Kamila disse…
Cassiano, você já leu meu post no blog e sabe que eu gostei desse filme e da maneira como as histórias se encadeiam no final.

É bom ver um filme diferente e bom em tempos tão ruins de estréias.
Museu do Cinema disse…
é sim, o filme é muito bem feito Kamila, e concordo integralmente que tem muita bomba no cinema! DEMAIS.

Parafraseando o post e a lua obscura, isso sim é história!