
A APREENSÃO REPOUSA SOBRE A CABEÇA QUE CARREGA A COROA
Henrique IV
A monarquia real britânica sofreu um duro golpe com a morte da princesa Diana, morta num acidente de automóvel em Paris quando era perseguida por um grupo de paparazzi em motos. A princesa do povo deixa dois filhos.
A Inglaterra e o resto do mundo chora a morte de Diana, mas para a Rainha Elizabeth II (Helen Mirren – perfeita) isso é um assunto privado da família Spencer, a família de Diana. Enquanto isso a realeza descansa na propriedade de Balmoral, na Escócia. O primeiro-ministro recém empossado no cargo, Tony Blair (Michael Sheen – perfeito) tenta convencer a Rainha que a melhor coisa a se fazer, nesse momento, é ir a publico lamentar a morte de Diana.

Stephen Frears faz um filme memorável que nos mostra a batalha de uma mulher tentando manter uma tradição milenar. Frears passa duas imagens de Diana que mostra a sua independência e desdém para a monarquia, quando, numa festa, ela ajeita a coroa na sua cabeça sutilmente, e numa entrevista onde diz que nunca foi aceita.
O roteiro de Peter Morgan, de O Último Rei da Escócia (2006), usa da inteligência para nos dar uma incrível veracidade a momentos privados da história, e o carioca Affonso Beato trata as imagens reais e as do filme com competência, a cena do funeral onde o real e a película se misturam, já merecia, por si só, o Oscar de fotografia, que, claro, nem foi indicada.
15 comentários:
Caro amigo tricolor, quinta é o dia D e o pior é que estou viajando, por isso o meu blog tá parado e eu meio sumido. Depois de Aflitos não me surpreendo com qualquer coisa, mas mesmo assim prepare o coração, pois fortes emoções virão... Abraços!
Cassiano, uma correçãozinha no seu texto: o ator que interpreta o Tony Blair se chama Michael Sheen, e não Martin Sheen. :-)
"A Rainha" é um filme maravilhoso, meu filme favorito de 2006 (até agora). Acho que o filme é um daqueles casos em que tudo é perfeito e se encaixa: o roteiro, a direção e os atores.
eu achei um certo oportunisto fazer um filme com as reações no reinado após a tragédia da diana. acharia bem melhor se o filme falasse da rainha como um todo. mas eu amo a helen mirren, então talvez eu veja o filme. beijos, pedrita
Tô louca pra ver! Mas, agora, só depois do carnaval. ;)
Verdade Kamila, grato pela correção, estava com o pai de Charlie Sheen e Emilio Estevez na cabeça quando escrevi.
É um filmão mesmo, melhor do ano eu não diria, visto que gostei mais de Pecados Íntimos.
Pedrita, o filme não tem nada de oportunismo, e faz um retrato bonito da Rainha, vale muito a pena ver.
Carla, acho que vai gostar do filme!
Marcus, rumo ao tri! Abs
Muito bom Cassiano essa menção à magnífica fotografia do brasileiro Beato, uma das grandes injustiças desse Oscar. E parafraseando Elton John, Diana não é só uma vela ao vento: é uma fogueira inteira.
O passado da rainha Elizabeth foi magistralmente registrado naquela cena em que ela se abaixa para verificar o problema do carro. Em suma, é uma obra-prima.
Abs!
Sim, aquela cena é especial Túlio, concordo com vc.
De que TRI vcs estão falando??? A Libertadores será do Flamengo!
Abs!
De que Flamengo vc está falando???
Veremos... veremos...
Como já disse em outros blogs, achei o filme perfeito. A fotografia é mesmo fantástica, até agora não sei porque não foi indicada ao Oscar (aliás, o Beatto não foi indicado a nenhum outro prêmio até agora, uma grande injustiça). O roteiro do Morgan é brilhante.
Sim Otávio, veremos, veremos com certeza...
Vinicius, acho que não é patriotismo não, mas achei a fotografia ótima, mas sinceramente deixei de entender os critérios da academia há algum tempo. Que bom que ouvi isso de outra pessoa tb. Estava achando q fiz patriotada!
Não vejo a hora de conferir a atuação de Helen Mirren, acredito que finalmente (depois do Oscar certo) ela vai se tornar uma atriz reconhecida, e não mais uma inglesa subestimada.
abraço!
Tomara Felipe, tb acho que deva ser um Oscar certo, alias, o único, e indiscutivel também.
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