
O primeiro filme do ator, roteirista, produtor e agora cineasta egípcio Fellowes trata sobre infidelidade e casamento no mundo aristocrático e polido da Inglaterra, contando a história de James (Tom Wilkinson) e Anne Manning (Emily Watson), um casal sem filhos com crise de relacionamento, que piora com o adultério de Anne com o playboy milionário Bill Bule (Rupert Everett) e o assassinato do marido da empregada.
Fellowes, responsável pelo roteiro premiado com o Oscar de Assassinato em Gosford Park (2001) constrói uma trama bem feita onde o ponto principal gira em torno da crise de um casamento frio que sobreviveu a ausência de um filho e de falta de dialogo. Anne é uma mulher insatisfeita, fria e sem esperanças e encontra em Bill a falta do romance e da vida que com o marido não era mais possível, devido a sua total entrega ao trabalho.
O mais importante do filme é que Fellowes nos mostra todo o roteiro através das personagens coadjuvantes nos mostrando que nem sempre conhecemos a pessoa que está ao nosso lado. Descobrimos através da empregada, da secretária, do pai do playboy milionário e do colega de trabalho, as verdadeiras personalidades das três personagens envolvidas no triângulo amoroso e no assassinato. Isso decorre por causa do talento de Julian e sua sensibilidade para escrever, um pouco de cérebro em tempos de Homens Aranhas fazem bem ao cinema, mesmo quando vem do tradicionalmente inteligente cinema inglês.
13 comentários:
Cara, Homem-Aranha é um dos filmes mais cerebrais que eu já vi!
Só se o cerebro for feito de teia de aranha.
Mas a crítica não é só ao Homem-Aranha, e sim, aos Batmans, X-Mens, etc...
Para cara um desses deveria vir dois como Mentiras Sinceras.
Não, não, não! Os dois Batman de Tim Burton, por exemplo, são espetáculos cinematográficos de primeira! The Crow, do Proyas, é um filmaço! E a trilogia do Sam Raimi para os conflitos existencias de Peter Parker deve se tornar um marco para o Cinema!
E é importante frisar que esses filmes NÃO são apenas espetáculos visuais, mas trabalham temas pesados mesmos, como a não-aceitação social em Batman Returns ou a falta de fé diante de situação preconceituosa em X-Men 2... Cassiano, reveja seus conceitos!
Se vc consegue enxergar tudo isso nesses filmes devo estar cego mesmo, agora vc citou filmes que não comentei. Os Batmans de Tim Burton por exemplo eu adoro. O Corvo tb, mas Sam Raimi e o resto pode colocar no patamar do entretenimento puro. Bem feito? Bom roteiro? Pode até ser, mas seu efeito acaba com a pipoca, e o próprio diretor sabe disso. Fazer um grande acontecimento, ou usar adjetivos como conflitos existenciais, falta de fé, é forçar demais rapaz.
Cara tu me chamou pra briga irmão! X-Men 2, por exemplo, é cinema de primeira qualidade e blockbuster de primeira também.. ou seja, é um filme de entretenimento q consegue escapar do estigma 100% comercial do gênero (vide o Noturno invadindo a Casa Branca ao som de Wagner! Arte!)...
abs!
o museu do cinema é muito metidooo
tadchinho....acha que é crítico...
hihihihihihi
Nunca foi minha intenção ser crítico, muito pelo contrário, sou totalmente contra, busco aqui no blog comentar os filmes e os diretores que gosto, de qualquer forma sua crítica Mary tá ai, e a sua tb Túlio.
qm eh essa "Mary"? se for a de "O Segredo de Mary Reilly" é uma bomba!!!!!
A propósito Cassiano, sua coluna foi publicada.. visite e veja se ficou faltando algum detalhe.. muito bom o seu texto amigo, estou gostando muito da sua coluna.
abs!
O Túlio fez uma boa pergunta: quem é essa Mary???
Cassiano, olha o trailer de "The Painted Veil".
http://youtube.com/watch?v=3OlXM2j6f0Q
Adorei o que vi! Espero que o filme corresponda às expectativas!
Bom final de semana!
Oi Kamila, obrigado pelos comentários!
Infelizmente acho que cheguei tarde e eles (you tube) devem ter tirado do ar o trailer, de qualquer forma agradeço a lembrança, bom final de semana tb.
Ah, que pena que você não conseguiu ver o trailer de "The Painted Veil". Eu gostei bastante e só fez aumentar minha expectativas a respeito do filme.
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